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Tad Smith
CEO, Durable Money LLC; Sócio, 1RoundTable Partners/10T Holdings; Conselheiro, Grupo de Belas Artes; ex-CEO da Sotheby's e The Madison Square Garden Co
O QUE SIGNIFICAM OS CACHORROS DO @beeple? 👀👇
@beeple @ArtBasel robôs impressionantes são um ponto de inflexão no longo arco da arte contemporânea, um momento em que a lógica do meio alcança a velocidade da cultura, como um dos carros autônomos de @elonmusk que se tornou rebelde. 🔥
A Fonte de Duchamp certa vez questionou se um objeto se torna arte apenas pela intenção. As latas de sopa Campbell de Warhol insistiam que a produção em massa e a imagem comercial poderiam carregar o peso do significado artístico. A banana de 6 milhões de dólares de Cattelan colada com fita adesiva a uma parede augusta @Sothebys mostrou que o próprio mercado de arte poderia se tornar o material da obra. @Beeple agora estende essa linhagem para um mundo moldado por código, redes, robôs e fluxos contínuos de "produção" cultural.
Sua venda anterior de Everyday por 69 milhões de dólares foi um aviso dramático nos renomados corredores da poderosa @ChristiesInc, um sinal de que a arte digital estava pronta para entrar no cânone, mas que ainda vivia dentro do sistema seguro da indústria artística familiar. Mesmo assim, a venda poderia ser descartada como uma obra brilhante em um mercado de "NFT" e efervescente. 📈🔥
Esses cães robôs com rostos de bilionários são diferentes. Eles não representam apenas ideias. Eles andam. Eles sentam. Eles fotografam. Eles são NFTs ruins. Eles parodiam o próprio ato de cunhar valor cultural. Eles fundem escultura, performance, tecnologia e finanças em algo do qual não podemos arrancar os olhos nem abrir a boca enquanto nos maravilhamos no pequeno cercadinho do nosso zeitgeist de @beeple. 🔥👀
Antes desse momento, a arte digital buscava legitimidade. A partir de agora, o mercado de arte enfrenta uma nova realidade. As obras mais influentes podem deixar de ser telas estáticas, mas sim organismos culturais digitais que crescem, reagem e evoluem. Os cães de @Beeple anunciam a chegada inelutável da era da arte digital em todas as suas formas disruptivas. "Vai embora", eu digo! !️🦾🏆🔥🚀🫡

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O que os leilões de arte de outono acabaram de nos dizer — e por que isso importa para a arte digital em Miami Basel 👀
Reclamar do verão sobre a monotonia do mercado de arte foi realmente deslocado e a recente temporada de leilões foi forte. 🏆📈🎉
Mas também teve algo importante financeiramente e culturalmente. Ela nos lembrou o que dá valor à arte. E esse lembrete chega exatamente no momento em que Miami @artbasel se prepara para dar à arte digital seu palco institucional mais sério até agora.
Parabéns aos meus antigos colegas @Sothebys cuja venda da Lauder Collection rendeu 527,5 milhões de dólares em 24 lotes — 100% vendidos. A peça central, o Retrato de Elisabeth Lederer de Gustav Klimt, que alcançou $236,4 milhões, foi o segundo maior preço de leilão já registrado por uma pintura. Algumas noites depois, El sueño (La cama), de Frida Kahlo, com um toque onírico, vendeu por 54,7 milhões de dólares, um recorde para qualquer artista mulher em leilão.
Esses não são apenas eventos de mercado. São ilustrações vívidas das seis condições que transformam a percepção em capital:
Primeiro, o Klimt era simplesmente avassalador para os sentidos — o ouro, a escama, a presença. A arte precisa nos prender antes que isso signifique qualquer outra coisa.
Segundo, a história. O retrato de Lederer carrega camadas narrativas: modernismo vienense, a família Lederer, sobrevivência em tempos de guerra, o longo arco da restituição e a visão coletiva de Leonard Lauder. A obra de Kahlo, por sua vez, é um mito autobiográfico tornado tangível. História não é ornamento; É arquitetura de memória. Isso torna uma obra inesquecível.
Terceiro, identidade e comunidade. Comprar um Klimt ou um Kahlo é participar de uma linhagem de gosto, conhecimento e pertencimento cultural. O convite nesta temporada não foi aleatório: veio de comunidades que veem essas obras como reflexos de si mesmas.
Quarto, escassez. Existem apenas alguns retratos de corpo inteiro de Klimt em mãos privadas. Kahlo pintava autorretratos raramente e com ferocidade emocional incomparável na arte do século XX. Escassez não é sobre números; É sobre insubstituibilidade.
Quinto, a propriedade. A origem dos Lauder significava algo. Todos na sala sabiam exatamente o que estava mudando de mãos. A arte só se torna capital quando a propriedade é clara, legível e respeitada.
Sexto, ser conhecido. Essas obras não foram apenas vendidas — elas foram testemunhadas. Discutido. Telegrafado pelo mundo todo. Fama representa valor.
Por que isso importa agora?
Porque Miami Basel está prestes a dar à arte digital a oportunidade de se apresentar sob as mesmas luzes, ser julgada pelos mesmos critérios e medida pelas mesmas seis condições que dominaram esta temporada de leilões. 🔥
A arte digital não está mais pedindo ao mercado que invente uma nova lógica de valor. Está convidando o mercado a aplicar o existente.
Hoje existem obras digitais que são marcantes de maneiras que uma tela jamais poderia ser. Artistas digitais que estão construindo mundos narrativos tão complexos quanto os de qualquer pintor. Comunidades tão comprometidas quanto os conhecedores que perseguiram Klimt e Kahlo. Escassez feita com intenção, não com artifícios. Propriedade tornada legível pela blockchain. Visibilidade que agora escala globalmente na velocidade da luz.
Por anos, a pergunta foi: Será que a arte digital pode algum dia pertencer à mesma conversa?
A temporada de leilões deste outono e o Miami Basel deste inverno respondem claramente:
Sim — quando artistas digitais operam dentro das mesmas seis condições que dão valor a toda arte, o meio se torna secundário. O sistema de valores é universal. 💪
Klimt e Kahlo nos mostraram mais uma vez como a arte se torna capital cultural.
Miami Basel está prestes a mostrar que a arte digital está pronta para se juntar a essa tradição, não para desestabilizá-la.
Se as casas de leilões nos dessem a aula de livro, Basel será o momento em que o novo capítulo começa. 🔥🏆
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O QUE É ARTE EM UM MUNDO TECNOCENO?
👀 Ontem, em seu programa semanal, @RogerDickerman me perguntou o que eu achava que definia arte. Eu (mais ou menos😂) dormi com minha resposta improvisada e quero oferecer uma versão ligeiramente ajustada.
A arte, em sua essência, é a criação de algo que prende os sentidos por um ato consciente de intenção. 🔥
A palavra-chave é "intenção". Marca a diferença entre um acidente e um gesto; entre a natureza e a arte; ou entre a saída de uma máquina e uma decisão humana. Um pôr do sol é lindo, mas não é arte. O mictório de Duchamp ou a banana de Cattelan colada em uma parede só se tornam arte quando cada artista a chama assim.
À medida que mudamos de nosso mundo antropoceno para um mundo tecnoceno, essa distinção se torna porosa. Quando o artista humano colabora com uma máquina, quem detém a intenção? Por enquanto, a pessoa que escreve o prompt, escolhe entre as saídas ou seleciona o resultado ainda exerce julgamento e direção. A IA realiza o trabalho, mas a centelha da intenção permanece humana. 💪 Se crescerem evidências de intenção emergente por parte da IA, podemos reconsiderar esse ponto.
O fato de que a arte também deve prender os sentidos é um lembrete de que ela deve nos parar, mesmo que momentaneamente, em nosso fluxo habitual de percepção. Pode ser bonito, perturbador ou intrigante, mas deve chamar nossa atenção. Às vezes, essa parada acontece através do olho ou do ouvido (nariz ou toque também?); às vezes através da própria imaginação.
O que essa definição não exige é beleza ou mesmo originalidade. Requer consciência, escolha e o enquadramento deliberado da experiência. À medida que a tecnologia confunde as fronteiras entre artista e ferramenta, a "intenção" se torna o último terreno firme. Seja pintada à mão, gerada por código ou composta por um algoritmo, a arte começa não com o pincel ou o modelo, mas com a decisão consciente de nos fazer parar e ver. ️
Obrigado a Roger por me levar a refletir sobre isso.
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